Dicas de Saúde

O que a dieta tem a ver com a inflamação?
Nutricionista explica como escolhas no cardápio influenciam esse fenômeno capaz de colocar o coração em risco

Hoje, a prevenção da doença cardiovascularestá entre as principais metas de saúde pública do país. Nesse contexto, o comportamento alimentar adotado é uma das medidas mais importantes para diminuir o risco cardíaco. Um dos aspectos cruciais que envolvem a promoção da saúde do coração é o controle da inflamação, fenômeno que está entre as causas do desenvolvimento do problema nas artérias.
Entre os principais fatores de risco nessa história, temos o sobrepeso e a obesidade, altos níveis de colesterol e triglicérides, pressão arterial elevada e alterações no metabolismo da glicose. Em tais circunstâncias, a alimentação pode se mostrar uma grande aliada para modular esses fatores e controlar os processos inflamatórios.
Um mix dietético que apresente refeições com calorias distribuídas adequadamente ao longo do dia e em que a qualidade dos alimentos seja mais significativa do que as calorias totais em si é essencial para desempenhar um perfil anti-inflamatório.
Diante disso, cabem algumas orientações específicas sobre a dieta. Ela deve prezar pela presença de gorduras monoinsaturadas (azeite, sementes, oleaginosas…) e poli-insaturadas (pescados), numa relação equilibrada entre as frações ômega-3 e ômega-6, assim como pela redução das gorduras saturadas e trans (carne vermelha, produtos industrializados…).
Também deve ser composta preferencialmente de fontes magras de proteínas de alto valor biológico, carboidratos menos refinados e alimentos ricos em vitaminas, minerais, fitoquímicos e polifenóis, substâncias positivas para os vasos devido à diminuição da atividade inflamatória.

Fonte: https://saude.abril.com.br/blog/alimente-se-com-ciencia/o-que-a-dieta-tem-a-ver-com-a-inflamacao/


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